DESTAQUE
Estudo: Os Reis Magos
Os Reis Magos Belchior, Baltazar e Gaspar podem não ter sido reis e nem se sabe se eram mesmo três. Provavelmente, era um grupo de sacerdote...
terça-feira, 31 de julho de 2018
Ponto: Levar flores à Iemanjá
Eu fui pra beira do mar
Levar flores à Iemanjá
É a minha devoção
E veio uma ventania
Que trouxe alegria
Ao meu coração
E o vento soprou
E o barco navegou
Veio uma ventania
Que trouxe alegria
Ao meu coração
Ponto: Eu vi Mamãe Oxum na cachoeira
Eu vi Mamãe Oxum na cachoeira
Sentada na beira do rio (2x)
Colhendo lírio, lírio ê
Colhendo lírio, lírio lá
Colhendo lírio pra enfeitar nosso conga (2x)
segunda-feira, 30 de julho de 2018
Ponto de Subida: Bahia, já é hora
Meu Senhor do Bonfim, meu pai
Bahia, já é hora (2x)
Ele já vai, ele é baiano
Ela já vai embora
Se os filhos da terra soubessem
A força que o baiano tem (2x)
Caminhava sete léguas, caminhava sete léguas
Terra de Jerusalém (2x)
Ponto: Caçador da Jurema
Caboclo a sua mata é linda
É linda como a cor do mar (2x)
Auê, Caçador da Jurema (3x)
Auê, Juremá
Auê, Caçador da Jurema (3x)
Vem me salvar
Ponto de Subida: Seu Omulu vai pra Calunga
Vai pra Calunga,
Pra Calunga ele vai (2x)
Seu Omulu vai pra Calunga
E deixa o corpo descansar (2x)
Ponto: Nega Cambinda
Nega Cambinda,
Nega da costa do mar
Nega da costa mina
Filha de yalorixá (2x)
Na macumba ê
Na macumba á (2x)
Negro canta, negro dança
Na batida do tambor
Negro bebe seu marafo
Sarava, seu protetor
Ponto: Se suncê precisá
Fio, se suncê precizá
É só pensá na vovó
Que ela vem te ajudá (2x)
Pensa numa estrada longa, zifio
Lá no seu jacutá,
E numa casinha branca, zifio
Que a vovó tá lá
Sentada num banquinho tosco, zifio
Com a sua rosário na mão
Pensa na vovó Maria Redonda fazendo oração (2x)
Ponto: Bate palma pra ele que ele vem
Eu queria me rezar,
Mas não tenho rezador
Vou chamar meu preto velho
Ele ainda não chegou (2x)
Bate palma pra ele, que ele vem
Bate palma pra ele, que ele vem
Bate palma pra ele, ele vem pra trabalhar (2x)
Ponto: Manto sagrado
O céu está todo iluminado
Tão bonito ele é (2x)
Mas ele é o manto sagrado
Com que pai Oxalá
Cobre os seus filhos de fé (2x)
Pai Oxalá é o rei
O céu é a sua morada
Mas ele é
O chefe supremo
Que governa as leis
Da nossa Umbanda Sagrada (2x)
Ponto: Ele lutou por mim
Ele jurou bandeira
Ele tocou clarim (2x)
Veio o exército todo
Ele lutou por mim (2x)
Na beira da praia, Ogum Sete Ondas
Ogum Beira Mar (2x)
Ponto: São Jorge, cavaleiro de Umbanda
Meu pai, bateram na porta
Passei a mão na pemba
Para ver quem é (2x)
Era São Jorge, cavaleiro de Umbanda
Mas ele é homem da paz e da fé
Ponto: Estrela matutina
Ô-ô-ô
Ô ô
Ô ô
Oxum Ayeyeô (4x)
Ayeyeô, Oxum
Oxum Ayeyeô (2x)
Brilhou a estrela matutina,
Rolaram pedras de Xangô,
Quem será essa menina,
Que a lua iluminou
Canta no clarão da Lua,
Dança no calor do sol,
Todo o ouro se ilumina,
Pra saudar Oxum menina
Pois Oxum é Mãe maior
Sarava, Oxum menina,
Oxum é Mãe maior. (3x)
Ora yeyeô
Ô ô
Ô ô
Oxum Ayeyeô (x4)
Ayeyeô, Oxum
Oxum Ayeyeô (2x)
Canta no clarão da Lua,
Dança no calor do sol,
Todo o ouro se ilumina,
Pra saudar Oxum menina
Pois Oxum é Mãe maior,
Sarava, Oxum menina,
Oxum é Mãe maior. (3x)
Ponto: Nuvem de poeira d'água
Nuvem de poeira d'água
Que sai da cascata da deusa Oxum (2x)Beleza pura, linda e cristalina
Essa deusa menina com o perfume da flor
Encanto doce da natureza
Inspira riqueza, vaidade e amor
Nuvem de poeira d'água
Que sai da cascata da deusa Oxum (2x)
Quando se banha na beira do rio
O sol lhe irradia energia e calor
Dona do ouro, deusa poderosa
Pedra preciosa cheia de esplendor
Nuvem de poeira d'água
Que sai da cascata da deusa Oxum (2x)
Ponto: Eu vi uma senhora
Eu vi uma senhora lá na beira da lagoa
De longe já se via o brilho da sua coroa (2x)
Era Nanã Burukê
Lavava o manto do seu filho Oxumarê (2x)Ponto: Um presente dos Orixás
Hoje, hoje eu vou cantar (Hoje eu vou cantar)
Vou louvar na areiaEm lua cheia minha mãe Iemanjá (iê iê) (2x)
Rosa do Mar
Minha estrela do céu azul
Não é história de pescador
Que meu amor eu vou lhe entregar (iê iê) (2x)
Deixa, deixa as ondas do mar passar
Ouça o canto da bela Odoya
Oxalá quem mandou um grande amor
Do fundo do mar (Ie ie) (2x)
domingo, 29 de julho de 2018
Ponto de Subida: Quem caminha com velho
Dá a mão pra velho que velho já vai caminhar (2x)
É devagar, é devagarinho
Quem caminha com velho nunca fica no caminho (2x)
Ponto de Subida: Sabiá cantou
A minha sabiá cantou,
A minha sabiá é um passarinho cantador (2x)
A minha sabiá cantou,
Oxóssi vai embora, a banda lhe chamou (2x)
A minha sabiá é um passarinho cantador (2x)
A minha sabiá cantou,
Oxóssi vai embora, a banda lhe chamou (2x)
Ponto de Subida: Caboclo panha a sua flecha
Caboclo, panha a sua flecha
Panha o seu bodoque, o galo já cantou (2x)
O galo já cantou na Aruanda
Oxalá lhe chama para a sua banda (2x)
Panha o seu bodoque, o galo já cantou (2x)
O galo já cantou na Aruanda
Oxalá lhe chama para a sua banda (2x)
Ponto: Baiano foi coroado
Coroa de ouro
Cravejada de marfim (2x)
Baiano foi coroado
Na capela do Bonfim
7 matas de Oxóssi
7 pembas
7 guias (2x)
Começou à meia noite
Acabou ao meio dia (2x)
Cravejada de marfim (2x)
Baiano foi coroado
Na capela do Bonfim
7 matas de Oxóssi
7 pembas
7 guias (2x)
Começou à meia noite
Acabou ao meio dia (2x)
Ponto: Meu pai São João Batista
Meu pai São João Batista ele é Xangô
É dono do meu destino até o fim (2x)
Se um dia me faltar a fé no meu senhor
Que role essa pedreira sobre mim (2x)
Ponto: Veja que pedreira linda
Veja que pedreira linda
É a morada do meu Pai Xangô
Ele é o rei da Justiça
Meu Pai de fé, meu protetor
Quando me encontro perdido
A Ele peço sua proteção
Sinto logo um grande alívio
E lhe rezo firme uma oração
Ele é meu Pai
É o meu Senhor
É o meu braço forte
É Meu Pai Xangô (2x)
Uma oferenda eu faço
Levo na pedreira para lhe ofertar
Um buquê de lírios brancos
E uma gamela com seu amalá
Peço paz pra humanidade
E que todos possam se encontrar
Esse é o pedido que eu faço
A Meu Pai de Fé Xangô Ayrá
É o meu Senhor
É o meu braço forte
É Meu Pai Xangô (2x)
sábado, 28 de julho de 2018
Oração: a Divina Mãe Nanã
Divina Mãe Nanã, Senhora das águas calmas dos lagos, aquieta os corações dos Teus filhos que andam aflitos, ensinando-nos a paciência, a buscar a perseverança e a saber esperar a Luz do amanhã.
Mãe, estende sobre nós o Teu Manto Sagrado de água e terra que recolhe todas as impurezas e as nossas angústias e tristezas; Purifica e transmuta os nossos sentimentos e os mais íntimos pensamentos que teimam em se esconder da razão, criando pântanos escuros em nosso coração.
Que as Tuas águas calmas lavem mesmo as nossas almas, o nosso íntimo, o nosso querer mais escondido; E decantem tudo o que não seja da Luz, despertando todos os aflitos pela Magia Sagrada do Mistério da Cruz.
Senhora, leva-nos de volta ao caminho do Pai Criador hoje mesmo, ainda agora, com o Teu Poder Divino Transformador, para que todos sintam e saibam da Pureza do Teu Divino Amor.
Mãe Sagrada, Mãe Divina, Caminha conosco, Nanã, ensinando-nos a apenas caminhar passo a passo, dia após dia, com todos os Vovôs e Vovós; Para que, na Bênção do Teu abraço e sob a Luz da Tua guia nunca estejamos sós.
Saluba, Nanã!
Salve o Teu Poder, salve a Tua calma, salve o Teu passo sereno, salve a Força dos Teus Lagos! Salve o Mistério Supremo dos Teus silêncios e afagos!
Mãe, estende sobre nós o Teu Manto Sagrado de água e terra que recolhe todas as impurezas e as nossas angústias e tristezas; Purifica e transmuta os nossos sentimentos e os mais íntimos pensamentos que teimam em se esconder da razão, criando pântanos escuros em nosso coração.
Que as Tuas águas calmas lavem mesmo as nossas almas, o nosso íntimo, o nosso querer mais escondido; E decantem tudo o que não seja da Luz, despertando todos os aflitos pela Magia Sagrada do Mistério da Cruz.
Senhora, leva-nos de volta ao caminho do Pai Criador hoje mesmo, ainda agora, com o Teu Poder Divino Transformador, para que todos sintam e saibam da Pureza do Teu Divino Amor.
Mãe Sagrada, Mãe Divina, Caminha conosco, Nanã, ensinando-nos a apenas caminhar passo a passo, dia após dia, com todos os Vovôs e Vovós; Para que, na Bênção do Teu abraço e sob a Luz da Tua guia nunca estejamos sós.
Saluba, Nanã!
Salve o Teu Poder, salve a Tua calma, salve o Teu passo sereno, salve a Força dos Teus Lagos! Salve o Mistério Supremo dos Teus silêncios e afagos!
Ponto de Subida: Passa lá no mar
Seu Ogum já vai embora
Valei-me, meu pai (4x)
Quando o senhor for passa lá no mar
Saravá, Umbanda de Mamãe Iemanjá (2x)
Ponto de Subida: Chorou
Chorou, quando as águas lhe chamou
Ela chorou (ah, ela chorou)
Quando seus filhos aqui deixou (2x)
Adeus, Umbanda (oh, adeus, Umbanda)
Adeus, congá (oh, adeus, congá)
Ela voltará (ela voltará)
Quando a Umbanda lhe chamar (2x)
Ela chorou (ah, ela chorou)
Quando seus filhos aqui deixou (2x)
Adeus, Umbanda (oh, adeus, Umbanda)
Adeus, congá (oh, adeus, congá)
Ela voltará (ela voltará)
Quando a Umbanda lhe chamar (2x)
Ponto de Subida: Povo D'Água já vai girar
Ela vai sacudir a toalha do conga (2x)
Com a licença de Oxalá
O Povo D'água já vai girar (2x)
Ponto: Três capacetes de pena
Eu mandei fazer (eu mandei fazer)
Três capacetes de pena (2x)
Um é da Iara
Outro é da Jussara
Outro é da Jurema (2x)
Ponto: Caboclo de pena
Caboclo de pena
Escreveu na areia (2x)
Escreveu na areia,
Caboclo de pena não bambeia (2x)
sexta-feira, 27 de julho de 2018
Ponto: Escreveu na areia
Salve, Ogum Megê
Ogum Rompe Mato e Ogum Beira Mar (2x)
Escreveu na areia, Papai
Escreveu no mar
Escreveu na areia, Papai
Salve, Ogum Beira (2x)
Ogum Rompe Mato e Ogum Beira Mar (2x)
Escreveu na areia, Papai
Escreveu no mar
Escreveu na areia, Papai
Salve, Ogum Beira (2x)
Ponto: Seus filhos pedem permissão
Oxalá, (Oxalá)
Seus filhos pedem permissão pra trabalhar (Oxalá) (2x)
Foi Deus quem te deu coroa,
Foi Deus quem te deu a luz
Coroa nossos trabalhos
Coroa, ó meu pai Oxalá
Ponto: Segura na mão de Cipriano
Segura com fé na mão de Cipriano
Pra colher flores ou espinhos retirar,
Ele nos traz a luz divina de Aruanda
O brilho da estrela guia,
A benção de Oxalá
Se o caminho é de paz,
Cipriano é amor
Vou segurar com fé na mão do meu vovô
Ponto: Vovó Catarina
Ecoou
Um canto vindo de longe ecoou (2x)
Um lindo dia
Uma luz no céu brilhou
Com a estrela guia,
Iluminada chegou
A preta velha de Aruanda,
Luz divina
Recebeu de Oxalá o nome de Catarina (2x)
É lua cheia, é lua nova
Louvada seja,
Vovó Catarina de Angola (2x)
Ponto: Cansado de tanto sofrimento
Cansado de tanto sofrimento,
Da minha cruz carregar!
Subi lá no morro do cruzeiro,
Eu fui pedir ao pai pra trocar.
A minha que era leve
Deixei na subida,
E chegando lá em cima
Comecei a procurar!
Mas só havia, mais pesada e mais sofrida.
Conformado e arrependido,
Com a maior eu vou voltar! (2x)
Ponto: Casa de sapê
Construí uma casa tão linda
Com tijolo, cimento e vergalhão (2x)
Bateu chuva, bateu vento
E jogou tudo no chão (2x)
Preto velho, me ensina
O que eu devo fazer
Pois o vento não derruba sua casa de sapê (2x)
Oh, tem dendê, tem dendê
Preto velho tem dendê na sua casa de sapê (2x)
Ponto: Adorei as Almas
Adorei as Almas
E as Almas me atenderam (2x)
Eram as Santas Almas
Lá do Cruzeiro (2x)
E as Almas me atenderam (2x)
Eram as Santas Almas
Lá do Cruzeiro (2x)
Ponto: Casca de coco
Vovó não quer
Casca de coco no terreiro (2x)
Casca de coco faz lembrar
O tempo do cativeiro (2x)
Ponto: Eu andava perambulando
Eu andava perambulando
Sem ter nada pra comer,
Eu pedir às almas santas para vir me socorrer (2x)
Foi as almas que me ajudou
Foi as almas que me ajudou
Meu Divino Espírito Santo
Foi as almas que me ajudou (2x)
Ponto: Bate tambor
Bate tambor na calada da noite, oh nego
Bate tambor até o dia clarear
Bate tambor na calada da noite, oh nego
Bate tambor para louvar seu orixá (2x)
O negro é vida, e história, é lamento
Um povo sofrido que viveu a escravidão
Vindos da África, onde tinham liberdade
Pra viver num mundo novo de tortura e opressão
Bate tambor na calada da noite, oh nego
Bate tambor até o dia clarear
Bate tambor na calada da noite, oh nego
Bate tambor para louvar seu orixá (2x)
Ê ê ê, ê senzala
Ê ê ê, senzala ê
Ê ê ê, ê senzala
Bate tambor, o negro se libertou
Ê ê ê, ê senzala
Ê ê ê, senzala ê
Ê ê ê, ê senzala
Bate tambor, hoje não existe tanta dor
Ponto: Segura o touro
Meu Santo Antônio é pequenino (auê)
Oi, abre as portas do céu (auê)
Cambinda velha estremeceu (auê)
Mas não saiu do lugar
Seguro o touro, Cambinda
Amarra no mourão
Se o touro é bravo, Cambinda
Não deixa fugir não (2x)
Ponto: Oxalá chamou
Oxalá chamou,
Oxalá chamou e já mandou buscar
Os caboclos da Jurema, lá no Juremá (2x)
Pai Oxalá, é o rei do mundo inteiro
E já deu ordem pra Jurema mandar seus capangueiros
Mandai, mandai, minha cabocla Jurema,
Os guerreiros
Essa é a ordem suprema
Ponto: Atirou e ninguém viu
Ele atirou,
Ele atirou, ninguém viu (2x)
Seu Caboclo é quem sabe (Okê, caboclo)
Aonde a flecha caiu (2x)
Ele atirou, ninguém viu (2x)
Seu Caboclo é quem sabe (Okê, caboclo)
Aonde a flecha caiu (2x)
Ponto: Sete Flechas no congá
Rê rê rê
Caboclo 7 Flechas no congá (rê rê rê) (2x)
Saravá, Seu 7 Flechas
Ele é o rei das matas
A sua bodoque atira, ô paranga
A sua flecha mata. (2x)
Caboclo 7 Flechas no congá (rê rê rê) (2x)
Saravá, Seu 7 Flechas
Ele é o rei das matas
A sua bodoque atira, ô paranga
A sua flecha mata. (2x)
Ponto: Dançar nagô é bom
Ogum me disse que dançar nagô é bom (2x)
Dançar nagô é bom
Dançar nagô é bom (2x)
Dançar nagô é bom
Dançar nagô é bom (2x)
Oração: a Nanã Buruquê
Que a sabedoria de Nanã nos dê outra perspectiva de vida, mostrando que cada nova existência que temos, seja aqui na terra ou em outros mundos, gera a bagagem que nos dá meios para atingir a evolução, e não uma forma de punição sem fim como julgam os insensatos.
Saluba, Nanã!
Oração: a Santana
Saluba, Senhora dos Pântanos. Rainha das profundezas, mãe de tudo que é ancestral.
Nós, que carinhosamente a chamamos de vovó, pedimos sua bênção e proteção.
Que a Senhora dê a mim o que for do meu merecimento. Acima de tudo: proteja-me! Dê-me a consciência de que eu sou a continuação de tudo o que já existe, de que eu tenho a força dos meus ancestrais e por isso vencerei.
Não deixe, mãe e avó, que o mal e as pragas cheguem até mim.
Oração: a Mãe Nanã
À minha mãe Nanã, eu peço a benção e proteção para todos os passos de minha vida.
À minha mãe Nanã, eu peço que abençoe o meu coração, minha cabeça, meu espírito e corpo.
Que aos poderes dados somente à Senhora das Senhoras, sejam caridosos e benevolentes, e me escondam de meus inimigos ocultos e poderosos.
Minha querida Mãe e Senhora, tenha piedade de meu coração.
Minha querida Mãe e Senhora, faça com que eu seja puro de coração para merecer a sua proteção e caridade.
À minha mãe Nanã, eu lhe devoto minha fé e minhas palavras.
Lendas: Como Nanã Ajudou na Criação do Homem
Dizem que quando Olorum encarregou Oxalá de fazer o mundo e modelar o ser humano, o Orixá tentou vários caminhos. Tentou fazer o homem de ar, como ele. Não deu certo, pois o homem logo se desvaneceu. Tentou fazer de pau, mas a criatura ficou dura. De pedra, mas ainda a tentativa foi pior. Fez de fogo e o homem se consumiu. Tentou azeite, água e até vinho de palma, e nada.
Foi então que Nanã veio em seu socorro e deu a Oxalá a lama, o barro do fundo da lagoa onde morava ela, a lama sob as águas, que é Nanã.
Oxalá criou o homem, o modelou no barro. Com o sopro de Olorum ele caminhou. Com a ajuda dos Orixá povoou a Terra. Mas tem um dia que o homem tem que morrer. O seu corpo tem que voltar à terra, voltar à natureza de Nanã. Nanã deu a matéria no começo mas quer de volta no final tudo o que é seu.
Estudo: Os filhos de Nanã
Uma pessoa que tenha Nanã como Orixá de cabeça, pode levar em conta principalmente a figura da avó: carinhosa às vezes até em excesso, levando o conceito de mãe ao exagero, mas também ranzinza, preocupada com detalhes, com forte tendência a sair censurando os outros. Não tem muito senso de humor, o que a faz valorizar demais pequenos incidentes e transformar pequenos problemas em grandes dramas. Ao mesmo tempo, tem uma grande capacidade de compreensão do ser humano, como se fosse muito mais velha do que sua própria existência.
Por causa desse fator, o perdão aos que erram e o consolo para quem está sofrendo é uma habilidade natural. Nanã, através de seus filhos-de-santo, vive voltada para a comunidade, sempre tentando realizar as vontades e necessidades dos outros. Às vezes porém, exige atenção e respeito que julga devido mas não obtido dos que a cercam. Não consegue entender como as pessoas cometem certos enganos triviais, como optam por certas saídas que para um filho de Nanã são evidentemente inadequadas. É o tipo de pessoa que não consegue compreender direito as opiniões alheias, nem aceitar que nem todos pensem da mesma forma que ela.
Suas reações bem equilibradas e a pertinência das decisões, mantém-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça. Todos esses dados indicam também serem os filhos de Nanã, um pouco mais conservadores que o restante da sociedade, desejarem a volta de situações do passado, modos de vida que já se foram. Querem um mundo previsível, estável ou até voltando para trás: são aqueles
que reclamam das viagens espaciais, dos novos costumes, da nova moralidade, etc.
Quanto à dados físicos, são pessoas que envelhecem rapidamente em alguns casos, aparentando mais idade do que realmente têm, com exceção as que tenham também Oxum ou Iansã na coroa.
Os filhos de Nanã são calmos e benevolentes, agindo sempre com dignidade e gentileza. São pessoas lentas no exercício de seus afazeres, julgando haver tempo para tudo, como se o dia fosse durar uma eternidade. Muito afeiçoadas às crianças, educam-nas com ternura e excesso de mansidão, possuindo tendência a se comportar com a indulgência das avós. Suas reações bem equilibradas e a pertinência de suas decisões mantêm-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça, com segurança e majestade.
O tipo psicológico dos filhos de NANÃ é introvertido e calmo. Seu temperamento é severo e austero. Rabugento, é mais temido do que amado. Pouco feminina, não tem maiores atrativos e à muito afastada da sexualidade. Por medo de amar e de ser abandonada e sofrer, ela dedica sua vida ao trabalho, à vocação, à ambição social.
Por causa desse fator, o perdão aos que erram e o consolo para quem está sofrendo é uma habilidade natural. Nanã, através de seus filhos-de-santo, vive voltada para a comunidade, sempre tentando realizar as vontades e necessidades dos outros. Às vezes porém, exige atenção e respeito que julga devido mas não obtido dos que a cercam. Não consegue entender como as pessoas cometem certos enganos triviais, como optam por certas saídas que para um filho de Nanã são evidentemente inadequadas. É o tipo de pessoa que não consegue compreender direito as opiniões alheias, nem aceitar que nem todos pensem da mesma forma que ela.
que reclamam das viagens espaciais, dos novos costumes, da nova moralidade, etc.
Quanto à dados físicos, são pessoas que envelhecem rapidamente em alguns casos, aparentando mais idade do que realmente têm, com exceção as que tenham também Oxum ou Iansã na coroa.
Os filhos de Nanã são calmos e benevolentes, agindo sempre com dignidade e gentileza. São pessoas lentas no exercício de seus afazeres, julgando haver tempo para tudo, como se o dia fosse durar uma eternidade. Muito afeiçoadas às crianças, educam-nas com ternura e excesso de mansidão, possuindo tendência a se comportar com a indulgência das avós. Suas reações bem equilibradas e a pertinência de suas decisões mantêm-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça, com segurança e majestade.
O tipo psicológico dos filhos de NANÃ é introvertido e calmo. Seu temperamento é severo e austero. Rabugento, é mais temido do que amado. Pouco feminina, não tem maiores atrativos e à muito afastada da sexualidade. Por medo de amar e de ser abandonada e sofrer, ela dedica sua vida ao trabalho, à vocação, à ambição social.
Estudo: Caracteristicas de Nanã
Cor: Roxa ou Lilás (Em algumas casas: branco e o azul).
Fio de Contas: Contas, firmas e miçangas de cristal lilás.
Ervas: Manjericão Roxo, Colônia, Ipê Roxo, Folha da Quaresma, Erva de Passarinho, Dama da Noite, Canela de velho, Salsa da Praia, Manacá. (Em algumas casas: assa peixe, cipreste, erva macaé, dália vermelho escura, folha de berinjela, folha de limoeiro, manacá, rosa vermelho escura, tradescância).
Frutas: Uva roxa, ameixa, jabuticaba.
Vegetais: Batata doce, repolho roxo, berinjela, todos os vegetais roxos e todos os que crescem abaixo da terra (raízes).
Símbolo: Chuva e Lua Minguante
Pontos da Natureza: Lagos, águas profundas, lama, cemitérios, pântanos, poços, fundo do mar.
Flores: Todas as flores roxas.
Essências: Violeta, lírio, Orquídea, limão, narciso, dália.
Pedras: Ametista, cacoxenita, tanzanita. (Todas as pedras roxas)
Metal: Latão ou Níquel.
Saúde: Dor de cabeça e Problemas Intestino.
Planeta: Lua e Saturno
Dia da Semana: Sábado (Em algumas casas: Segunda).
Elemento: Água e Terra.
Chakra: Coronário, frontal.
Saudação: Saluba, Nanã.
Fio de Contas: Contas, firmas e miçangas de cristal lilás.
Ervas: Manjericão Roxo, Colônia, Ipê Roxo, Folha da Quaresma, Erva de Passarinho, Dama da Noite, Canela de velho, Salsa da Praia, Manacá. (Em algumas casas: assa peixe, cipreste, erva macaé, dália vermelho escura, folha de berinjela, folha de limoeiro, manacá, rosa vermelho escura, tradescância).
Frutas: Uva roxa, ameixa, jabuticaba.
Vegetais: Batata doce, repolho roxo, berinjela, todos os vegetais roxos e todos os que crescem abaixo da terra (raízes).
Símbolo: Chuva e Lua Minguante
Pontos da Natureza: Lagos, águas profundas, lama, cemitérios, pântanos, poços, fundo do mar.
Flores: Todas as flores roxas.
Essências: Violeta, lírio, Orquídea, limão, narciso, dália.
Pedras: Ametista, cacoxenita, tanzanita. (Todas as pedras roxas)
Metal: Latão ou Níquel.
Saúde: Dor de cabeça e Problemas Intestino.
Planeta: Lua e Saturno
Dia da Semana: Sábado (Em algumas casas: Segunda).
Elemento: Água e Terra.
Chakra: Coronário, frontal.
Saudação: Saluba, Nanã.
Bebida: Champanhe, água.
Ponto: A Lua e o Sol
O Sol brilha na cachoeira
A Lua brilha no mar (2x)
Sol aquece ela a filha do Cantoá (2x)
Se a noite é das estrelas
O dia faz agente pensar (2x)
Que a Lua é da sereia
E o Sol pra quem cedo acordar (2x)Ora yeyeô! Odocyá!
Ora yeyeô, mamãe Oxum e Iemanjá!
Ora yeyeô ! Odocyá!
Salve a Sereia e mãe Oxum do Cantoá (2x)
Salve a Sereia e mãe Oxum do Cantoá!
Ponto: O mundo encantado de Janaína
Quanta poesia encerra
Toda a beleza da terra
Criada por Oxalá
As águas da cachoeira
Rolando pela pedreira
O canto do sabiá
O solo umedecido
Torna o caminho florido
Perfumando todo ar
As flores vivem lastrando
Vão um tapete formando
Pra Janaína passa (2x)
Oh, Janaína, no mar ela mora.
Ela é a lua, é o sol
É o despertar da aurora
Como Xangô, é justiceira
Como Iansã é guerreira
É mãe Oxum quando chora! (2x)
Ponto: Janaína, minha deusa
Janaína, minha deusa,
O seu canto vem do mar...
O meu barco que navega, levando flores a Odoyá...
Lindo é ver o céu azul,
No encontro com as águas do mar
Oxalá nos deu tanta beleza
Deu Yemanjá pra nos guiar (2x)
No balanço do mar, vou navegar (eu quero)
Quero encontrar Yemanjá
Em alto mar sei que ela está
Oferendas vou levar (2x)
Ponto: Vou pedir na cachoeira
Deusa das cachoeiras e cascatas,
Companheira de Oxóssi, o dono das matas,
E também a rainha de meu pai Xangô.
É terna, com o seu abebê,
Quando dança é faceira.
És a dona do ouro,
Oh, mãe verdadeira.
Sobre o luar de prata,
De joelhos eu vou implorar.
Seu manto, é o meu acalanto na hora da dor,
Que na minha tristeza, meu pranto enxugou.
Ora ieieu, mãe Oxum,
Rainha do ijexá.
Seu pranto irradia alegria,
Traz a paz, traz harmonia,
Em suas águas eu a vejo se banhar,
Oh Oxum, como é lindo vê-la bailar.
Vou pedir na cachoeira,
Ora ieieêeu, nunca me deixe sozinho,
Eu sou filho seu.
Na sua mina tem ouro,
Teu tesouro tem poder,
Toda vez que eu precisar, Mamãe Oxum vai me valher. (2x)
Ponto: Deusa Encantada
Oxum Aieieô
Óh, linda mamãe Oxum
Olhe pelo filho seu (2x)
Olho pro céu, vejo uma deusa encantada.
Uma lua iluminada com estrelas a brilhar.
Ela é Oxum,
Orixá da natureza
E a sua pura beleza vem a todos encantar
Oxum Aieieô
Oxum Aieieô
Óh, linda mamãe Oxum
Olhe pelo filho seu (2x)
Teu manto santo nos dá paz nos dá amor.
Alivia nossa dor e nos traz a proteção.
Mamãe Oxum hoje rezo e agradeço.
Mostro que fé não tem preço quando vem do coração
Ponto: Bacia de Ouro
Ai quem me dera se eu pudesse me banhar (2x)
É na bacia de ouro da Oxum Opará (2x)
Ponto: Olha eu, bela Oyá
Quando Iansã chegou
Saravou Yalorixá O Ogã louvou sua coroa
Eparrey, Bela Oyá
Ela é moça bonita
Moça rica ela é
Conhecida dentro do santo
Ela é Iansã de Bale
E olha eu Bela Oyá
E olha eu, olha eu
Ela é Iansã é o meu Orixá (2x)
Ponto: Mensageira de Oxalá
Saravá, grande guerreira
Deusa do Sol e da LuaMinha santa padroeira
Com seus raios e trovões
Proteção para os seus filhos
Eparrey o Bela Oyá
Moça linda de Aruanda
Venha nos abençoar
(Eparrey Bela Oyá...)
Eparrey Oyá
Deusa dos ventos, mensageira de Oxalá
(Eparrey Bela Oyá...) (2x)
Ponto: Sou filho Yabá
Eu sou filho de Yabá,
Yabá é minha mãe (x2)
Odociabá no fundo do mar (x4)
Ponto: Lindo toque do tambor
Estou ouvindo o lindo toque do tambor
É louvação a Iemanjá com muito amor (2x)
Ô, yaô, Iemanjá
Que todo amor vem de Oxalá
Ô, yaô, Iemanjá
Que toda dor leva pro mar (2x)
Ponto: Cubra com véu
Cubra com véu, Nanã
Cubra com véu, Nanã
Cubra com véu, Nanã Buruquê (2x)
As chagas dos seus filhos
Só a senhora pode ver (2x)Ele entrou nas matas
E as matas lhe curou (2x)
Hoje é Orixá
E Deus abençoou (2x)
Ponto: Pisa na linha de Umbanda
Pisa na linha de Umbanda que eu quero ver
(Ogum Sete Ondas)
Pisa na linha de Umbanda que eu quero ver
(Ogum Beira Mar)
Pisa na linda de Umbanda que eu quero ver
(Ogum Iara, Ogum Megê)
(Seu Sete Espadas, Ogum Dilê) (2x)
(Ogum Sete Ondas)
Pisa na linha de Umbanda que eu quero ver
(Ogum Beira Mar)
Pisa na linda de Umbanda que eu quero ver
(Ogum Iara, Ogum Megê)
(Seu Sete Espadas, Ogum Dilê) (2x)
Ponto: Oxalá nas Oliveiras
Oxalá nas oliveiras pediu ao Senhor do Mundo (2x)
Que plantasse e semeasse
A caridade que o Pai determinou (2x)
Como é lindo Oxalá
Como é lindo Oxalá
Como é lindo Oxalá em seu gongá (2x)
Ponto: Saudação às 7 linhas
Xauêpa, Baba
Ô, mamãezinha chegou
Vou pedir licença a Zambi para abrir seu orucaia
Eu vou pedir licença a Zambi para abrir seu orucaia
Na força de Pai Ogum eu vou abrir seu orucaia
... Caboclo
... Boiadeiro
... Baiano
... Mineiro
... Preto Velho
... Ibeijada
... Pai Xangô
... Pai Obaluaê
... todos os Exus
... todas as Pombagiras
... Povo D'Água
Ô, mamãezinha chegou
Vou pedir licença a Zambi para abrir seu orucaia
Eu vou pedir licença a Zambi para abrir seu orucaia
Na força de Pai Ogum eu vou abrir seu orucaia
... Caboclo
... Boiadeiro
... Baiano
... Mineiro
... Preto Velho
... Ibeijada
... Pai Xangô
... Pai Obaluaê
... todos os Exus
... todas as Pombagiras
... Povo D'Água
Estudo: Origem de Nanã Buruquê
Nanã, é um Orixá feminino de origem daomeana, que foi incorporado há séculos pela mitologia iorubá, quando o povo Nagô conquistou o povo do Daomé (atual Republica do Benin) , assimilando sua cultura e incorporando alguns Orixás dos dominados à sua mitologia já estabelecida.
Resumindo esse processo cultural, Oxalá (mito Iorubá ou Nagô) continua sendo o pai de quase todos os Orixás. Iemanjá (mito igualmente Iorubá) é a mãe de seus filhos (Nagô) e Nanã (mito Jeje) assume a figura de mãe dos filhos daomeanos, nunca se questionando a paternidade de Oxalá sobre estes também, paternidade essa que não é original da criação das primeiras lendas do Daomé, onde Oxalá obviamente não existia.
Resumindo esse processo cultural, Oxalá (mito Iorubá ou Nagô) continua sendo o pai de quase todos os Orixás. Iemanjá (mito igualmente Iorubá) é a mãe de seus filhos (Nagô) e Nanã (mito Jeje) assume a figura de mãe dos filhos daomeanos, nunca se questionando a paternidade de Oxalá sobre estes também, paternidade essa que não é original da criação das primeiras lendas do Daomé, onde Oxalá obviamente não existia.
Estudo: Nanã Buruquê
A mais velha divindade do panteão, associada às águas paradas, à lama dos pântanos, ao lodo do fundo dos rios e dos mares. O único Orixá que não reconheceu a soberania de Ogum por ser o dono dos metais. É tanto reverenciada como sendo a divindade da vida, como da morte. Seu símbolo é o Íbíri - um feixe de ramos de folha de palmeira com a ponta curvada e enfeitado com búzios.
Nana é a chuva e a garoa. O banho de chuva é uma lavagem do corpo no seu elemento, uma limpeza de grande força, uma homenagem a este grande orixá.
Nanã Buruquê representa a junção daquilo que foi criado por Deus. Ela é o ponto de contato da terra com as águas, a separação entre o que já existia, a água da terra por mando de Deus, sendo portanto também sua criação simultânea a da criação do mundo.
1. Com a junção da água e a terra surgiu o Barro.
2. O Barro com o Sopro Divino representa Movimento.
3. O Movimento adquire Estrutura.
4. Movimento e Estrutura surgiu a criação, O Homem.
Portanto, para alguns, Nanã é a Divindade Suprema que junto com Zambi fez parte da criação, sendo ela responsável pelo elemento Barro, que deu forma ao primeiro homem e de todos os seres viventes da terra, e da continuação da existência humana e também da morte, passando por uma transmutação para que se transforme continuamente e nada se perca.
Esta é uma figura muito controvertida do panteão africano. Ora perigosa e vingativa, ora praticamente desprovida de seus maiores poderes, relegada a um segundo plano amargo e sofrido, principalmente ressentido.
Nanã faz o caminho inverso da mãe da água doce. É ela quem reconduz ao terreno do astral, as almas dos que Oxum colocou no mundo real. É a deusa do reino da morte, sua guardiã, quem possibilita o acesso a esse território do desconhecido.
A senhora do reino da morte é, como elemento, a terra fofa, que recebe os cadáveres, os acalenta e esquenta, numa repetição do ventre, da vida intra-uterina.
Muitos são portanto os mistérios que Nanã esconde, pois nela entram os mortos e através dela são modificados para poderem nascer novamente. Só através da morte é que poderá acontecer para cada um a nova encarnação, para novo nascimento, a vivência de um novo destino - e a responsável por esse período é justamente Nanã.
Ela é considerada pelas comunidades da Umbanda e do Candomblé, como uma figura austera, justiceira e absolutamente incapaz de uma brincadeira ou então de alguma forma de explosão emocional. Por isso está sempre presente como testemunha fidedigna das lendas. Jurar por
Nanã, por parte de alguém do culto, implica um compromisso muito sério e inquebrantável, pois o Orixá exige de seus filhos-de-santo e de quem a invoca em geral sempre a mesma relação austera que mantém com o mundo.
Nanã forma par com Obaluaiê. E enquanto ela atua na decantação emocional e no adormecimento do espírito que irá encarnar, ele atua na passagem do plano espiritual para o material (encarnação), o envolve em uma irradiação especial, que reduz o corpo energético ao tamanho do feto já formado dentro do útero materno onde está sendo gerado, ao qual já está ligado desde que ocorreu a fecundação.
Este mistério divino que reduz o espírito, é regido por nosso amado pai Obaluaiê, que é o "Senhor das Passagens" de um plano para outro.
Já nossa amada mãe Nanã, envolve o espírito que irá reencarnar em uma irradiação única, que dilui todos os acúmulos energéticos, assim como adormece sua memória, preparando-o para uma nova vida na carne, onde não se lembrará de nada do que já vivenciou.
É por isso que Nanã é associada à senilidade, à velhice, que é quando a pessoa começa a se
esquecer de muitas coisas que vivenciou na sua vida carnal.Portanto, um dos campos de atuação de Nanã é a "memória" dos seres. E, se Oxóssi aguça o raciocínio, ela adormece os conhecimentos do espírito para que eles não interfiram com o destino traçado para toda uma encarnação.
Em outra linha da vida, ela é encontrada na menopausa. No inicio desta linha está Oxum estimulando a sexualidade feminina; no meio está Yemanjá, estimulando a maternidade; e no fim está Nanã, paralisando tanto a sexualidade quanto a geração de filhos.
Esta grande Orixá, mãe e avó, é protetora dos homens e criaturas idosas, padroeira da família, tem o domínio sobre as enchentes, as chuvas, bem como o lodo produzido por essas águas.
Quando dança no Candomblé, ela faz com os braços como se estivesse embalando uma criança. Sua festa é realizada próximo do dia de Santana, e a cerimônia se chama Dança dos Pratos.
ATRIBUIÇÕES: A orixá Nanã rege sobre a maturidade e seu campo preferencial de atuação é o racional dos seres. Atua decantando os seres emocionados e preparando-os para uma nova "vida", já mais equilibrada.
Ponto: Dona do ouro
A cachoeira de flor se cobriu
A passarada, alegre, cordeou
Saudando a minha yabá
Em suas águas, feliz, se banhou
Mas ela é a dona do ouro
Ela é uma moça faceira
Ela é a minha mãe Oxum
Rainha da cachoeira
A passarada, alegre, cordeou
Saudando a minha yabá
Em suas águas, feliz, se banhou
Mas ela é a dona do ouro
Ela é uma moça faceira
Ela é a minha mãe Oxum
Rainha da cachoeira
Estudo: Diferenças entre Umbanda, Candomblé e Quimbanda
As três religiões são muito confundidas por terem origens e conceitos parecidos – principalmente pelos preconceituosos que as definem pejorativamente por “macumba”; mas seguem algumas principais características que as diferenciam:
A natureza das entidades cultuadas e evocadas;
Os procedimentos realizados no culto;
Os elementos culturais que compõem o sincretismo;
O uso diferenciado das forças metafísicas acionadas.
No candomblé, os orixás são considerados deuses e todos os cultos são voltados unicamente para eles. Já na umbanda e na quimbanda, os orixás são espíritos.
Na umbanda, qualquer tipo de entidade é permitida para incorporação. No candomblé, só os orixás podem provocar a possessão, pois isso não é possível a nenhum espírito que possa ter tido vida na Terra.
No candomblé, a maioria das consultas é feita através do jogo de búzios, pois não aceitam a comunicação entre espíritos da forma que ocorre na umbanda, onde as consultas são feitas através dos espíritos de pretos velhos, caboclos, crianças etc.
A história da quimbanda diz que a magia era pra ser utilizada de uma forma diferente, deveria servir para o equilíbrio, mas hoje existem muitos terreiros que praticam a magia negra, envolvendo práticas que são procuradas por pessoas que pedem um trabalho para o mal de alguém e, segundo eles, o efeito é mais rápido porque passam por cima de todas as leis e regras da hierarquia. São várias as pessoas que ganham dinheiro por usar o nome dos orixás e das entidades para fazer magia negra.
A natureza das entidades cultuadas e evocadas;
Os procedimentos realizados no culto;
Os elementos culturais que compõem o sincretismo;
O uso diferenciado das forças metafísicas acionadas.
No candomblé, os orixás são considerados deuses e todos os cultos são voltados unicamente para eles. Já na umbanda e na quimbanda, os orixás são espíritos.
Na umbanda, qualquer tipo de entidade é permitida para incorporação. No candomblé, só os orixás podem provocar a possessão, pois isso não é possível a nenhum espírito que possa ter tido vida na Terra.
No candomblé, a maioria das consultas é feita através do jogo de búzios, pois não aceitam a comunicação entre espíritos da forma que ocorre na umbanda, onde as consultas são feitas através dos espíritos de pretos velhos, caboclos, crianças etc.
A história da quimbanda diz que a magia era pra ser utilizada de uma forma diferente, deveria servir para o equilíbrio, mas hoje existem muitos terreiros que praticam a magia negra, envolvendo práticas que são procuradas por pessoas que pedem um trabalho para o mal de alguém e, segundo eles, o efeito é mais rápido porque passam por cima de todas as leis e regras da hierarquia. São várias as pessoas que ganham dinheiro por usar o nome dos orixás e das entidades para fazer magia negra.
Na quimbanda e no candomblé existe o sacrifício de animais às entidades, prática totalmente inaceitável na Umbanda.
sábado, 21 de julho de 2018
Ponto: Vencedor de Demanda
Se meu pai é Ogum, vencedor de demanda
Ele vem de Aruanda pra saudar filho de Umbanda (2x)
Ogum, Ogum Iara (2x)
Salve os campos de batalha
Salve a Sereia do Mar
Ogum, Ogum Iara (Saravá)
Ogum, Ogum Iara
Ponto: 7 Espadas
Eu tenho 7 Espadas pra me defender
Eu tenho Ogum em minha companhia (2x)
Ogum é meu Pai
Ogum é meu guia
Ogum é Pai
Na fé de Zambi e da Virgem Maria (2x)
Ponto: Se a minha mãe é Saluba
Se a minha mãe é Saluba
Mas ela é o orixá mais antigo do céu (2x)
Nanã, Nanã Buruquê
Quem é seu filho agora eu quero ver (2x)
Ponto: Sete anos no deserto
Sete anos no deserto
Sem ter nada pra comer (2x)
Com a sua cabacinha no ombro
Mas sem ter água pra beber (2x)
Mas ele é Atotô
Obaluaê (2x)
Estudo: Fundamentos da Umbanda
Sua estrutura baseia-se em três princípios, comuns a todas as formas de umbanda, que são: fraternidade, caridade e respeito ao próximo. Além da obediência a esses princípios, existem conceitos básicos nos quais a umbanda se fundamenta:
"Dê de graça, o que de graça recebestes: com amor, humildade, caridade e fé".
- Existência de um único Deus, supremo e onipotente, conhecido como Zambi, Olorum ou simplesmente Deus;
- Existência dos orixás, seres do Plano Superior que representam, cada um a sua forma, elementos da natureza, do planeta ou das próprias características humanas;
- Manifestação dos espíritos e suas várias formas de atuar, podendo ser os guias, que são mensageiros divinos, espíritos de luz em evolução que incorporam nos médiuns para ensinar e orientar aos que buscam auxílio, e os kiumbas, espíritos obsessores e sem luz que se alimentam das fraquezas humanas, como ódio, vingança e vícios;
- A mediunidade como forma de comunicação entre as esferas física e espiritual;
- Crença na alma imortal e na reencarnação;
- Crença na Lei Cármica, no qual se baseiam as ações do homem e suas consequências;
- “O Caminho”, ideia no qual as pessoas devem procurar a religião com que mais se identifiquem, visto que a Umbanda não discrimina nenhuma religião e crê que, sendo alicerçada pelas mãos divinas, qualquer jornada é válida na evolução espiritual;
- Referências africanas (culto aos orixás e antepassados), indígenas (forte ligação com os elementos da natureza), europeias (sincretismo com os santos cristãos) e indianas (reencarnação e o Karma);
- A não cobrança pelos trabalhos prestados.
"Dê de graça, o que de graça recebestes: com amor, humildade, caridade e fé".
Ponto: És meu tesouro
Sob o clarão da lua
As águas da cascata parecem de prata (2x)
Mas olha que lindo véu
Que vem das nuvens da Oxum
Que vem do céu (2x)
Aieieo, minha mãe
Dona do ouro
Aieieo, minha mãe
És meu tesouro (2x)
Ponto: Dona do mundo
Iansã é a dona do mundo
Dona do fogo, da faísca e do trovão
Eparrei, Iansã na Aruanda
Santa Bárbara com a espada na mão (2x)
Ponto: Chefe da Calunga
Ele é um grande orixá
Ele é o chefe da Calunga
Ele é Sr. Atotô
É Obaluaê (2x)
Ponto: Se eu ver um velho no caminho
Se eu ver um velho no caminho
Eu tomo a bença (2x)
Deus te abençoe, Deus te abençoe
Deus te abençoe, Obaluaê
Deus te abençoe (2x)
Ponto: Louvação a Iemanjá
Brilha o Sol, canta o rouxinol,
Eu olho o céu no infinito, aonde o azul é bonito,
Eu saravo a Oxalá!
Rios, montes e cascatas,
Eu olho o verde das matas
Sinto a paz que a natureza traz, (Laia, laia!)
E no mar com sua grandeza
Seu poder, sua beleza,
Eu imploro a Iemanjá
Oh! Mãe D’água, rainha, sereia do mar,
Segura a banda e ilumina esse congá. (2x)
Ponto: A guerreira vai reinar
Ô Iansã Menina seu jeito me fascina
É de arrepiar
Ô Iansã guerreira não há barreiras
Pra lhe segurar (2x)
Ela chegou! Bem devagar
E observou em cada canto desse mundo
E a fez pensar
A luz brilhou em seu jacutá
E anunciou
Prepare que a
Guerreira agora vai Reinar
Ô Iansã Menina seu jeito me fascina
É de arrepiar
Ô Iansã guerreira não há barreiras
Pra lhe segurar (2x)
O tempo mudou! Fez o céu brilhar
O Sol e a Lua irradiam energia
Para renovar
Que renasça o amor e fortaleça a fé
Pois Iansã esta soprando pelo mundo
Um vendaval de Axé!
Ô Iansã Menina seu jeito me fascina
É de arrepiar
Ô Iansã guerreira não há barreiras
Pra lhe segurar (2x)
Ponto: Cobra Coral e Arranca Toco
Cobra Coral é caboclo (2x)
Trabalha na Mata
Junto com Arranca Toco (2x)
Ponto: Entrei na mata sem pedir licença/ A mata cheirava a pó/ Vestimenta de Caboclo/
1. Entrei na mata sem pedir licença
Entrei na mata sem pedir licença
Só pra ver a força que a Jurema tem (2x)
Ô, Juremê
Ô, Juremá
Oh dá licença pros caboclos trabalhar/Capitão da Mata mandou lhe chamar (2x)
2. Entrei na mata e a mata cheirava a pó
Entrei na mata e a mata cheirava a pó
A procura de um caboclo eu encontrei Cobra Cipó (2x)
Aimoré, Aimoré
Caboclo da Mata é Bugre
Aimoré, Aimoré
Comedor de carne crua (2x)
3. Vestimenta de caboclo
Vestimenta de caboclo
É samambaia, é samambaia, é samambaia (2x)
Saia, Caboclo
Não se atrapalha
Saia do meio
Da samambaia (2x)
Estudo: Ramificações da Umbanda
Apesar de seguirem um mesmo princípio e conceitos semelhantes, existem diversas vertentes umbandistas:
Umbanda Tradicional: oriunda do Caboclo das Sete Encruzilhadas através do Pai Zélio de Moraes;
Umbanda Popular: praticada antes do Pai Zélio, conhecida como macumbas ou candomblés de caboclos;
Umbanda Branca: tem um cunho espírita, é uma linha doutrinária que se prende mais ao trabalho de guias como pretos-velhos e caboclos, e não são encontrados elementos africanos, como os orixás, nem trabalho dos exus e pomba-gira;
Umbanda Omolokô: trazida da África por Tatá Tancredo de Silva Pinto, é um misto entre o culto dos orixás e o trabalho dos guias;
Umbanda Traçada: o mesmo sacerdote serve para a Umbanda e para o Candomblé, mas em sessões diferentes;
Umbanda Esotérica: sua diferença está em alguns segmentos de Oliveira Magno, Emanuel Zespo e W. W. da Matta, pois intitulam a umbanda como um conjunto de leis divinas;
Umbanda Iniciática: derivada da umbanda esotérica e fundamentada pelo Mestre Rivas Neto. Há uma busca pela convergência doutrinária e o alcance do Ponto de Convergência e Síntese e, além disso, possui uma influência oriental;
Umbanda de Caboclo: influenciada pela cultura indígena brasileira, que tem como guias os caboclos;
Umbanda de pretos-velhos: influenciada pela cultura africana, com culto aos Orixás, e onde o comando é feito pelos pretos velhos.
Umbanda Sagrada: baseia-se em 7 Tronos, cada um regido por dois Orixás responsáveis pela manutenção do equilíbrio de cada uma das 7 energias básicas ligadas a cada trono. Esses Orixás formam um casal polarizado, sendo um deles universal – responsável por emanar a energia do trono – e o outro cósmico – responsável por reabsorver tal energia. Obviamente, como tudo no universo, ambos têm os dois polos dentro de si, o que define qual será universal e qual será cósmico é a função que cada um assume.
Umbanda Tradicional: oriunda do Caboclo das Sete Encruzilhadas através do Pai Zélio de Moraes;
Umbanda Popular: praticada antes do Pai Zélio, conhecida como macumbas ou candomblés de caboclos;
Umbanda Branca: tem um cunho espírita, é uma linha doutrinária que se prende mais ao trabalho de guias como pretos-velhos e caboclos, e não são encontrados elementos africanos, como os orixás, nem trabalho dos exus e pomba-gira;
Umbanda Omolokô: trazida da África por Tatá Tancredo de Silva Pinto, é um misto entre o culto dos orixás e o trabalho dos guias;
Umbanda Traçada: o mesmo sacerdote serve para a Umbanda e para o Candomblé, mas em sessões diferentes;
Umbanda Esotérica: sua diferença está em alguns segmentos de Oliveira Magno, Emanuel Zespo e W. W. da Matta, pois intitulam a umbanda como um conjunto de leis divinas;
Umbanda Iniciática: derivada da umbanda esotérica e fundamentada pelo Mestre Rivas Neto. Há uma busca pela convergência doutrinária e o alcance do Ponto de Convergência e Síntese e, além disso, possui uma influência oriental;
Umbanda de Caboclo: influenciada pela cultura indígena brasileira, que tem como guias os caboclos;
Umbanda de pretos-velhos: influenciada pela cultura africana, com culto aos Orixás, e onde o comando é feito pelos pretos velhos.
Umbanda Sagrada: baseia-se em 7 Tronos, cada um regido por dois Orixás responsáveis pela manutenção do equilíbrio de cada uma das 7 energias básicas ligadas a cada trono. Esses Orixás formam um casal polarizado, sendo um deles universal – responsável por emanar a energia do trono – e o outro cósmico – responsável por reabsorver tal energia. Obviamente, como tudo no universo, ambos têm os dois polos dentro de si, o que define qual será universal e qual será cósmico é a função que cada um assume.
Ponto: Rei das Matas
Sou filho do guerreiro de uma flecha só
Sou filho de Oxóssi caçador
E todo bom guerreiro nunca anda só
Tem sempre um irmão merecedor (2x)
O Rei das Matas
O meu protetor (2x)
Saravá, meu pai Oxóssi
Sua bênção, meu senhor
Oke Arô (4x)
Okê Arô (4x)
Sou filho do guerreiro de uma flecha só
Sou filho de Oxóssi caçador
Ele é mensageiro do Pai maior
E cumpre sua missão com muito amor
O Rei das Matas
O meu protetor (2x)
Saravá, meu pai Oxóssi
Sua bênção, meu senhor
Oke Arô (4x)
Okê Arô (4x)
Ponto: Festa na mata
Como é tão lindo assistir festa na mata
Ouvir o som das cascatas
E o lindo canto do sabiá
Que noite linda
Linda noite de luar
Sob o clarão da lua
Eu vi o meu Caboclo passar
A mata está em festa, toda coberta de flores
Até os passarinhos cantam, meus caboclos
Mas eles cantam em seu louvor
Ô ô ô ô, ó quanta beleza
Ô ô ô ô, ó quanto esplendor
Como é bom ter a certeza
Que o Sr. Caboclo
É meu protetor (2x)
Ponto: Tarde serena
Foi numa tarde serena
Lá na mata da jurema
Eu vi o caboclo bradar (2x)
Kiô, Kiô, Kiô, Kiô, Kiera
Sua mata está em festa
Sarava, Seu Sete Flechas
Ele é o rei da floresta (2x)
quarta-feira, 18 de julho de 2018
Ponto: São flores
São flores, Nanã, são flores
São flores, Nanã Buruquê São flores, Nanã, são flores
De seu filho Obaluaiê (2x)
Nas horas de agonia
Quem sempre vem me valer
É seu filho Nanã, é meu pai
Ele é Obaluaiê
São flores, Nanã, são flores
São flores, Nanã Buruquê
São flores, Nanã, são flores
De seu filho Obaluaiê (2x)
A Senhora Sant'Anna
É Nanã Buruquê
Ela é mãe dos Orixás
São Roque é Obaluaiê
Ponto: Foi na beira do rio
Foi na beira do rio (na beira do rio)
Aonde Oxum chorou (2x)
Chora, Aieieô
Choram os filhos seus (2x)
Estudo: História da Umbanda
A Umbanda foi fundada no dia 15 de novembro de 1908 em uma Federação Espírita na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. Naquela ocasião, Zélio Fernandino de Moraes, orientado por um amigo de seu pai, foi levado à Federação Espírita devido a uma aparente cura que havia recebido, pois de forma inexplicável pela medicina, curou-se de uma estranha paralisia no qual fora acometido. Chegando lá, foi convidado pelo dirigente a participar da sessão que ali ocorreria.
Iniciada a sessão, Zélio, tomado por uma força desconhecida, levantou-se dizendo: “Aqui está faltando uma flor!” e, contrariando as normas que não permitem o afastamento de qualquer integrante da mesa durante a sessão, foi ao jardim e voltou portando uma rosa branca, que colocou sobre a mesa. Aquela atitude provocou uma grande estranheza entre os membros que ali estavam. Com a “corrente” recomposta, houve uma manifestação de vários espíritos de indígenas e de escravos africanos nos médiuns presentes, quando o dirigente do trabalho advertiu tais espíritos os convidando a se retirar devido ao seu suposto atraso espiritual. Zélio, ainda tomado por aquela força estranha, relata que apenas recorda de ouvir sua voz questionando o porquê daqueles dirigentes não aceitarem a comunicação de tais espíritos e os considerarem atrasados devido às suas cores e posições sociais enquanto vivos. Na tentativa de afastar o espírito desconhecido incorporado em Zélio, um dos responsáveis pela mesa questionou:
“Afinal, porque o irmão fala nesses termos, pretendendo que esta mesa aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que tiveram quando encarnados, são claramente atrasados? E qual é o seu nome, irmão?”
A resposta manifestada através de Zélio foi:
“(...)se julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã estarei na casa deste aparelho (Zélio), para dar início a um culto em que estes pretos e índios poderão dar sua mensagem e, assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos encarnados e desencarnados. E se querem saber meu nome, que seja Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim.”
No dia seguinte, a casa de Zélio recebeu membros da Federação Espírita, parentes, amigos e desconhecidos, e às 20h o Caboclo das Sete Encruzilhadas se manifestou em Zélio e declarou que, a partir daquele momento, uma nova religião se iniciava, onde os espíritos de índios e de negros escravos poderiam trabalhar ajudando seus irmãos encarnados, independentemente da sua cor ou posição social, e que seu nome seria umbanda. O grupo fundado naquela noite pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas recebeu o nome de Tenda Espírita Nossas Senhora da Piedade, pois a tenda acolheria os que a ela recorressem em busca de ajuda.
Iniciada a sessão, Zélio, tomado por uma força desconhecida, levantou-se dizendo: “Aqui está faltando uma flor!” e, contrariando as normas que não permitem o afastamento de qualquer integrante da mesa durante a sessão, foi ao jardim e voltou portando uma rosa branca, que colocou sobre a mesa. Aquela atitude provocou uma grande estranheza entre os membros que ali estavam. Com a “corrente” recomposta, houve uma manifestação de vários espíritos de indígenas e de escravos africanos nos médiuns presentes, quando o dirigente do trabalho advertiu tais espíritos os convidando a se retirar devido ao seu suposto atraso espiritual. Zélio, ainda tomado por aquela força estranha, relata que apenas recorda de ouvir sua voz questionando o porquê daqueles dirigentes não aceitarem a comunicação de tais espíritos e os considerarem atrasados devido às suas cores e posições sociais enquanto vivos. Na tentativa de afastar o espírito desconhecido incorporado em Zélio, um dos responsáveis pela mesa questionou:
“Afinal, porque o irmão fala nesses termos, pretendendo que esta mesa aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que tiveram quando encarnados, são claramente atrasados? E qual é o seu nome, irmão?”
A resposta manifestada através de Zélio foi:
“(...)se julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã estarei na casa deste aparelho (Zélio), para dar início a um culto em que estes pretos e índios poderão dar sua mensagem e, assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos encarnados e desencarnados. E se querem saber meu nome, que seja Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim.”
No dia seguinte, a casa de Zélio recebeu membros da Federação Espírita, parentes, amigos e desconhecidos, e às 20h o Caboclo das Sete Encruzilhadas se manifestou em Zélio e declarou que, a partir daquele momento, uma nova religião se iniciava, onde os espíritos de índios e de negros escravos poderiam trabalhar ajudando seus irmãos encarnados, independentemente da sua cor ou posição social, e que seu nome seria umbanda. O grupo fundado naquela noite pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas recebeu o nome de Tenda Espírita Nossas Senhora da Piedade, pois a tenda acolheria os que a ela recorressem em busca de ajuda.
domingo, 15 de julho de 2018
Ponto: Falange que sabe guerrear
Bandeira içada é sinal de uma vitória
Nos campos do HumaitáE na Umbanda vamos todos saravar
Linda falange que sabe guerrear
Seu Beira Mar, Ogum Nagô
Seu Rompe Mato, Ogum De Lei
Ogum Iara, Seu Naruê
E ai vem Seu Ogum Megê
sábado, 14 de julho de 2018
Ponto: Quando Iansã vai pra batalha
Olha que o céu clareou
Quando o dia raiou
Fez o filho pensar
A Mãe do tempo mandou
A nova era chegou
Agora vamos plantar
Do humaitá Ogum bradou
Senhor Oxossi atinou
Iansã vai chegar
O ogã já firmou
Atabaque afinou
Agora vamos cantar
Ah, Eparrei ela é Oyá, ela é Oyá
Ah, Eparrei é Iansã, é Iansã
Ah, Eparrei
Quando Iansã vai pra batalha
Todos os cavaleiros param
Só pra ver ela passar (2x)
Ponto: Meu amigo Tranca Ruas
Eu não sabia,
Eu não sabia que esse Exu é meu amigo
Eu não sabia,
Que viver sem ele a minha vida é um perigo
Por onde ando ele sempre está por perto
Me protegendo dia e noite sem parar
Na madrugada, ouço a sua gargalhada
Ele é meu amigo, ele é Exu, é Mojubá
Eu não sabia,
Eu não sabia que esse Exu é meu amigo
Eu não sabia,
Que viver sem ele a minha vida é um perigo
Na medicina sei que ele é doutor
Sua coroa brilha no clarão da Lua
Peço licença para lhe cumprimentar
Dou boa noite ao meu amigo Tranca Ruas
Ponto de Defumação: Umbanda cheirou guiné
Umbanda, como cheira Umbanda
Umbanda cheirou guiné (2x)
Eu vou pedir licença a Oxalá
Para a nossa Umbanda defumar (2x)
Defumai, Umbanda, com Nossa Senhora
Colocando os inimigos da porta pra fora (2x)
Ponto: Rainha das Ondas
Mãe D'água, Rainha das Ondas, Sereia do mar
Mãe D'água, seu canto é tão lindo quando tem luar (2x)
Iê Iemanjá (2x)
Rainha das Ondas, Sereia do Mar (2x)
Como é lindo o canto de Iemanjá
Sempre faz o pescador chorar
Quem escuta a Mãe D'água cantar
Vai com ela pro fundo do mar
Vai com ela pro fundo do mar
sexta-feira, 13 de julho de 2018
Ponto: Por aqui choveu
Seu Boiadeiro, por aqui choveu (2x)
Choveu, relampejou
Foi tanta água que meu boi nadou (2x)
Ponto: Zambi quem criou o mundo
Foi Zambi quem criou o mundo
Só Zambi pode governar (2x)
Foi Zambi quem criou as estrelas
Que iluminam Oxóssi lá no Juremá (2x)
Okê, Okê, Okê
Okê, meus caboclos, okê (2x)
Ponto: Jesse Jesse
Oh Ogunhê!
Saravá, meu pai, vem me valer!
Livrai-me da fome, da peste e da guerra,
Proteção Ogum pra nossa terra! (2x)
Jesse, Jesse, Jesse é de Patacori!
Jesse, Jesse, Jesse, Ogum meu pai!
Jesse, Jesse, Jesse é de Patacôrí Ogum!
Quem é filho de Ogum não cai. (2x)
quinta-feira, 12 de julho de 2018
Estudo: Incorporação
Estado alterado de consciência onde atualmente menos de 1% dos médiuns são inconscientes. A maioria das incorporações é consciente ou semiconscientes, por isso a necessidade de desenvolver a passividade dos médiuns.
Incorporar é dar passagem para que outra personalidade se manifeste. 70% das incorporações não são mecânicas, isto é, apenas o mental é tomado, portanto, quando incorporado, seu corpo pode tossir, espirrar, limpar os olhos, o nariz, pois trata-se do corpo do médium com todas as suas necessidades fisiológicas.
Nosso corpo é o veículo do guia, como um carro, que ele usará para se manifestar.
Nascemos dentro deste carro e a afinidade com o nosso veículo é tão grande que não fazemos nada sem ele, olhamos pela sua janela (olhos) andamos (pernas), não imaginamos que esse carro possa ter dois lugares ou que alguém possa “dirigi-lo” sem causar um desastre.
A primeira coisa que o guia nos mostra é que não somos este carro, apenas vivemos dentro dele, e vai querer mostrar que alguém mais pode “dirigi-lo” para você.
A nossa dificuldade inicial é “entregar a direção” para ele.
Nas giras de desenvolvimentos vamos sentir muitos “trancos” e sentir uma presença ao nosso lado (é o guia que sentou no banco do passageiro e está pisando no freio, mostrando que está lá).
Com o tempo, vamos “soltando” o volante e deixando ele dirigir, no inicio deixamos um pouquinho mas ficamos tão apreensivos que tomamos a direção de volta, depois deixamos mais um pouquinho, mas como ele dirige diferente de nós ficamos com a mão no volante, quando ele faz uma curva a gente mete o pé no freio.
Com o tempo começamos a pegar confiança nele e a soltar a mão da direção e vemos que ele dirige bem melhor do que a gente e começamos a “apreciar” a paisagem.
Para que ele dirija, temos que dar passividade, confiança, dar a direção para ele. Ele conhece outros caminhos, outros lugares, nunca se perde e sabe sempre pra onde está indo.
O guia espera a sua confiança.
Nosso corpo é o veículo do guia, como um carro, que ele usará para se manifestar.
Nascemos dentro deste carro e a afinidade com o nosso veículo é tão grande que não fazemos nada sem ele, olhamos pela sua janela (olhos) andamos (pernas), não imaginamos que esse carro possa ter dois lugares ou que alguém possa “dirigi-lo” sem causar um desastre.
A primeira coisa que o guia nos mostra é que não somos este carro, apenas vivemos dentro dele, e vai querer mostrar que alguém mais pode “dirigi-lo” para você.
A nossa dificuldade inicial é “entregar a direção” para ele.
Nas giras de desenvolvimentos vamos sentir muitos “trancos” e sentir uma presença ao nosso lado (é o guia que sentou no banco do passageiro e está pisando no freio, mostrando que está lá).
Com o tempo, vamos “soltando” o volante e deixando ele dirigir, no inicio deixamos um pouquinho mas ficamos tão apreensivos que tomamos a direção de volta, depois deixamos mais um pouquinho, mas como ele dirige diferente de nós ficamos com a mão no volante, quando ele faz uma curva a gente mete o pé no freio.
Ai ficamos na dúvida, quem está dirigindo? Eu ou ele?
Para que ele dirija, temos que dar passividade, confiança, dar a direção para ele. Ele conhece outros caminhos, outros lugares, nunca se perde e sabe sempre pra onde está indo.
Ponto: Hino da Umbanda
Refletiu a Luz Divina
Com todo seu esplendor
Vem do reino de OxaláOnde há paz e Amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio de Aruanda
Para tudo iluminar
A Umbanda é paz e amor
É um mundo cheio de Luz
É força que nos dá vida
E a Grandeza nos conduz
Avante filho de fé
Como a nossa lei não há
Levando ao mundo inteiro
A bandeira de Oxalá
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