Apesar de seguirem um mesmo princípio e conceitos semelhantes, existem diversas vertentes umbandistas:
Umbanda Tradicional: oriunda do Caboclo das Sete Encruzilhadas através do Pai Zélio de Moraes;
Umbanda Popular: praticada antes do Pai Zélio, conhecida como macumbas ou candomblés de caboclos;
Umbanda Branca: tem um cunho espírita, é uma linha doutrinária que se prende mais ao trabalho de guias como pretos-velhos e caboclos, e não são encontrados elementos africanos, como os orixás, nem trabalho dos exus e pomba-gira;
Umbanda Omolokô: trazida da África por Tatá Tancredo de Silva Pinto, é um misto entre o culto dos orixás e o trabalho dos guias;
Umbanda Traçada: o mesmo sacerdote serve para a Umbanda e para o Candomblé, mas em sessões diferentes;
Umbanda Esotérica: sua diferença está em alguns segmentos de Oliveira Magno, Emanuel Zespo e W. W. da Matta, pois intitulam a umbanda como um conjunto de leis divinas;
Umbanda Iniciática: derivada da umbanda esotérica e fundamentada pelo Mestre Rivas Neto. Há uma busca pela convergência doutrinária e o alcance do Ponto de Convergência e Síntese e, além disso, possui uma influência oriental;
Umbanda de Caboclo: influenciada pela cultura indígena brasileira, que tem como guias os caboclos;
Umbanda de pretos-velhos: influenciada pela cultura africana, com culto aos Orixás, e onde o comando é feito pelos pretos velhos.
Umbanda Sagrada: baseia-se em 7 Tronos, cada um regido por dois Orixás responsáveis pela manutenção do equilíbrio de cada uma das 7 energias básicas ligadas a cada trono. Esses Orixás formam um casal polarizado, sendo um deles universal – responsável por emanar a energia do trono – e o outro cósmico – responsável por reabsorver tal energia. Obviamente, como tudo no universo, ambos têm os dois polos dentro de si, o que define qual será universal e qual será cósmico é a função que cada um assume.
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