Decidiu levar Yansã por ser ágil, de temperamento forte, destemida, determinada, sabia manipular o fogo e era ótima com as espadas, se movia tão rápido como o vento.
À Oxum, devido a sua graça, beleza, uma menina em corpo de mulher com aspecto frágil e indefesa, Xango ordenou:
- Fique e tome conta do castelo, das minhas concubinas e do povo. Coloque as melhores joias que quando eu voltar comemoraremos.
Xango foi à guerra com suas amazonas, porém quando foram, logo em seguida bateu na porta do reino de Xango o exercito inimigo. O reino estava desprotegido. Um guarda que ficava à porta foi até Oxum e disse:
- Minha rainha, estamos perdidos, o exército inimigo está a nossa porta. O que faremos?
- Mande-os entrar, peça que venham todos ao salão real e vamos preparar o melhor banquete de suas vidas, respondeu Oxum.
O Guarda sem entender nada obedeceu suas ordens. Os inimigos entraram, comeram, dançaram e quando Xango chegou estavam todos mortos, pois Oxum e suas feiticeiras Yamins haviam colocado veneno em sua comida e bebida e enfeitiçado os soldados com sua dança sensual.
Quando Xango entrou no salão real, lá estava Oxum vestida de Jóias para comemorar.
- Por que demorou, meu Rei?
MORAL DA HISTÓRIA:
Oxum não carrega só beleza, Oxum carrega o mistério do feitiço, da inteligência sem esforço, pois sem sujar diretamente suas mãos ela com uma simples ação derrotou todo um exército. Jamais subestime Oxum, ela pode ser a bela do reino, mas quando seu instinto de defesa ativa, ela sabe se defender como qualquer outra guerreira.
(Texto de Eduardo de Oxóssi. Retirado do blog Baiano Juvenal)
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