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Estudo: Os Reis Magos

Os Reis Magos Belchior, Baltazar e Gaspar podem não ter sido reis e nem se sabe se eram mesmo três. Provavelmente, era um grupo de sacerdote...

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Ponto: Tá faltando Criança



Tá faltando criança 

Aqui nesse congá


Cadê a Joaninha 

Que eu não vejo chegar? (2x)


Vem brincar, Joaninha

Vem brincar, vem vem


Vem beber refrigerante

E comer doce também (2x)


Ponto: Rosinha dos Cachos Dourados

 


Lá na Cachoeira*** 

Tem uma menina linda (2x)


É Rosinha dos Cachos Dourados

O cabelo com laço de fita (2x)

Ponto: Rosinha, erê das Flores


 

Ponto: Na beira da praia eu vi

 


Na beira da praia eu vi

Duas menininhas fazendo estripulia (2x)


Elas brincavam de pé no chão

E se banhavam na água do mar


Elas sorriam, elas cantavam

Elas falavam com Iemanjá (2x)


De pé na areia eu chamei por elas

Elas correram pra me buscar


Salve, Conchinha! Salve, Estrelinha!

Salve as Crianças de Iemanjá (2x)

Ponto: Fui no jardim

 


Fui no jardim colher as rosas

E a Vovózinha deu-me as rosas mais formosas (2x)


Cosme Damião, Doum

Crispim, Crispiniano

São os filhos de Ogum (2x)

Ponto: Joãozinho e Mariazinha


 Joãozinho e Mariazinha

Dê a sua proteção

Saravá toda a Ibeijada

Salve Cosme e Damião (2x)

Ponto: Onde está o Ere?

 


Ponto: Caboclinho Pequenino



Caboclinho pequenino

Onde é que eu vou morar? (2x)


Eu moro na mata virgem

Com Jurema Juremá (2x)

Ponto: Caboclinho é levado

 


Caboclinho da Mata é levado

Caboclinho da Mata é caçador (2x)


Ele pula, ele brinca

Pai Oxóssi quem mandou (2x)

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Logunã em Outras Vertentes

(Por Alexandre Cumino) 


Oyá-Tempo — Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino da Fé, absorve a fé em desequilíbrio, de forma ativa, reconduzindo o ser a caminho de seu equilíbrio. Cósmica, pune quem dá mau uso ou se aproveita desta qualidade divina com más intenções.

Fator cristalizador e temporal é o próprio espaço-tempo onde tudo se manifesta. Lembrando que nossa relação de espaço-tempo depende totalmente da movimentação dos astros no espaço, da onde vêm conceitos como dia e noite juntamente com nosso senso cronológico. Dizemos que é uma divindade atemporal, pois é em si o próprio tempo não estando sujeita a ele, mas regendo seu sincronismo.

Elemento cristalino. Religiosamente goza de posição de destaque, pois rege a própria religiosidade no ser.

Sua cor é o branco e o preto, que é a presença de todas as cores ou a ausência de todas (em seu aspecto de absorção e esgotamento da religiosidade desvirtuada e dos excessos cometidos em nome da fé). 

Simbolizada pela espiral do tempo, se manifesta em todos os locais, assim como Oxalá com o qual faz um par nesta linha da fé. 

Cor: Branco e preto ou fumê. 

Pedra: Quartzo fumê rutilado.


Éos — Divindade grega, conhecida entre os romanos como Aurora, filha de Hipérion com Teia. Irmã de Hélio (o Sol) e Selene (a Lua). Era sua tarefa abrir todas as manhãs os portões do céu para deixar sair a carruagem do Sol. Teve muitas uniões e muitos filhos, entre os quais podemos citar os Ventos e os Astros.


Moiras — Divindades gregas, conhecidas como Parcas entre os romanos. São três irmãs, responsáveis pelo tempo e por tecer os fios de nosso destino. Aparecem humanizadas como anciãs encantadas. Seus nomes são Lachesis, Cloto e Átropos. Filhas de Nyx, a Noite, são elas que tecem os fios de nossa vida e destino. Cloto, “a tecelã”, tecia o fio da vida; Lachesis, “a medidora”, media o comprimento certo de cada fio, e Átropos, “a inevitável”, o cortava com sua ­tesoura.


Andrômeda — Divindade grega das estrelas e planetas, vista como sendo a própria constelação que leva o seu nome.


Horas — Divindades gregas, originariamente a palavra Hora era utilizada para determinar as estações do ano que se dividia apenas em três, Primavera, Verão e Inverno. São filhas de Zeus e Têmis, Eunomia (a Boa Ordem), Dicéa (a Justiça) e Irene (a Paz). Quando surge o conceito de Outono e Solstício de Inverno, duas novas horas aparecem na mitologia, Carpo e Talate, guardiãs dos frutos e flores. Quando os gregos dividiram os dias em 12 partes iguais, os poetas identificaram 12 horas, chamadas “As 12 Irmãs”. Contando-se primavera, verão, outono e inverno as horas aparecem com idades diferentes, nesta ordem, da jovem e ingênua adolescente até a madura e sábia anciã.


Nornes — Divindades nórdicas do tempo e do destino se dividem em Urdhr, a avó anciã (passado), Verdanti, a mãe matrona (presente) e Skuld, a jovem (futuro).


Rodjenice — Divindades eslavas do destino, eram três mulheres que teciam os fios da vida assim como as parcas gregas e nornes nórdicas, eram oferecidas a elas as primeiras porções de comida das comemorações batismais, assim como a placenta do bebê, enterrada ao lado de uma árvore. Eram conhecidas por Rodjenice, Sudnice e Sudjenice ou Fatit, Ore e Urme.


Tara — Divindade hindu, regente do céu e das estrelas, senhora do tempo.


Nut — Divindade egípcia, Divindade do céu, seu corpo forma a abóboda celeste, aparece curvada como um arco sobre a Terra. Nut é o próprio céu, o espaço onde tudo acontece. Representada por uma vaca, também tem a função de recolher os mortos em seu império.


Shait — Divindade egípcia do destino, acompanhava toda a encarnação de cada um anotando seus vícios e virtudes. Ela é quem dava a sentença final após a alma passar pela balança de Maat.


Arianrhod — Divindade celta, guardiã da “roda de prata” que circunda as estrelas, símbolo do tempo e do carma. Deusa da reencarnação tem como símbolo a própria espiral do tempo. Divindade dos ancestrais celtas vive em sua própria dimensão com suas sacerdotisas. Decide o destino dos mortos levando-os para sua morada ou para a Lua.  Aparece no Mabinogion, uma coleção de relatos escritos entre o século XI e XIII d.C., como filha de Don e mãe dos gêmeos Lleu Llow Gyffes e Dylan.


Aya — Divindade babilônica, “Aurora”, esposa do deus-sol babilônico Shamash.


Tamar — Antiga Divindade russa, do tempo, que habitava no céu, de onde regia as estações do ano. Aparece como a virgem que viaja pelo céu montada em uma serpente dourada. Tamar é quem aprisionava o Senhor dos ventos no Verão para soltar no Inverno, para que trouxesse a neve.


Mora — Divindade eslava do tempo e do destino. Aparece como divindade branca e alta para dar a vida, e como negra, olhos de serpente e patas de cavalo para ceifar a vida.


Menat — Antiga Divindade árabe que teve seu culto abolido por Maomé e o Islã. Essa divindade representa a força do destino, senhora do tempo e da morte, aparece sob a forma de anciã.


Tanith — Divindade cartaginense, regente do céu. Aparece com asas tendo o Zodíaco a lhe envolver a cabeça. Usa um vestido repleto de estrelas trazendo em suas mãos o Sol e a Lua.


Nicnevin — Divindade escocesa que rodopia o céu durante a noite para conduzir as almas em sua passagem.


Comentário: O Trono Feminino da Fé, Oyá-Tempo, encontrado em várias culturas, nos mostra uma divindade que, não estando sujeita ao tempo, torna-se atemporal. Passa a regular tudo o que se refere a estações do ano e clima, também mostrando-se presente como o espaço onde tudo acontece, a abóbada celeste, pois a relação espaço-tempo também depende dela. Na Umbanda, pode ser sincretizada com Santa Clara, sempre evocada para resolver as questões relacionadas ao clima e ao tempo, pela maioria das pessoas.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Ponto: Força da Terra


ELA É FORÇA DA TERRA
ENVIADA DE OXALÁ
CULTIVANDO A CARIDADE
É A NOSSA MÃE OBÁ (2x)

OBÁ XERÊ AÊ
E E OBÁ XERÊ ILEÁ (2x)

Ponto: Que Luz Tão Linda 2


Que luz tão linda
Clareou a mata
Estremeceu a serra
Com sua espada (2x)

É Mamãe Obá
Linda Orixá
Que vem no terreiro
Pra nos ajudar (2x)

Ponto: Na Terra Sagrada


Ponto: Que Luz tão Linda


Que luz tão linda clareou a mata
Iluminou e estremeceu a serra (2x)

É mãe Obá vibrando sua espada
Semeando forças, fecundando a Terra (2x)

Mamãe Obá, akirô ayê 
Mãe do conhecimento
Mãe celeste do saber
Seiva divina que nos alimenta
Akirô Obá, akirô Obá yê
Akirô Obá, akirô Obá yê

Que luz tão linda clareou a mata
Iluminou e estremeceu a serra (2x)

É mãe Obá vibrando sua espada
Semeando forças, fecundando a Terra (2x)

Mamãe Obá, akirô yê 
Mãe do conhecimento
Mãe celeste do saber
Seiva divina que nos alimenta
Akirô Obá, akirô Obá yê
Akirô Obá, akirô Obá yê

Ponto: A Justiça no Céu Raiou


A JUSTIÇA NO CÉU RAIOU 
SUA FORÇA EM TERRA CHEGOU (2x)

EGUNITÁ, VEM NOS GUIAR 
EGUNITÁ, VEM NOS ABENÇOAR (2x)

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